A odontologia é a área responsável pelos cuidados com a boca e as demais estruturas que se encontram nela, como os dentes, a língua e as gengivas. Em alguns momentos, os dentistas lidam também com os ossos da região, como no caso da colocação de um implante dentário.
Focada principalmente na manutenção e promoção da qualidade de vida dos pacientes, a odontologia leva esses fatores em consideração na hora da pesquisa e criação de novos procedimentos. Foi pensando nisso que surgiram os implantes, que trazem de volta a confiança, a autoestima e a mastigação funcional para o paciente.
Quer saber mais? Preparamos este post com o objetivo de sanar todas as suas principais dúvidas sobre os implantes. Continue a leitura e conheça um pouco da sua história, os principais tipos, as indicações e os benefícios, além de descobrir como eles são colocados. Boa leitura!
O que é um implante dentário?
Os implantes dentários são dispositivos cirurgicamente posicionados nos ossos do maxilar do paciente para que dentes perdidos sejam substituídos. A composição é normalmente de titânio — material seguro e completamente compatível com o organismo — e a sua forma é semelhante a um parafuso.
Apesar de existirem alternativas — como as pontes ou dentaduras —, nem sempre elas serão a melhor opção para todos, já que cada pessoa tem uma necessidade. Quando falamos sobre qualidade de vida e satisfação — como é possível ver nos depoimentos de pacientes que fizeram implantes —, o procedimento é uma boa alternativa.
Como eles se fundem ao maxilar, os implantes fornecem um suporte estável para os dentes. Isso traz mais segurança e estabilidade para o paciente, que pode sorrir, se alimentar e falar sem receio de acidentes ou constrangimentos. Além disso, a função mastigatória é preservada.
Para recebê-los, o paciente necessita estar com a saúde bucal em dia e ter gengivas e ossos saudáveis, para um resultado mais satisfatório e seguro. Além disso, a manutenção dos implantes deve ser feita de forma regular para garantir que tudo esteja sob controle.
História dos implantes dentários
A história desse revolucionário procedimento começou há milhares de anos. De acordo com Carl E. Misch, famoso dentista norte-americano especializado em próteses dentárias, em sua publicação Contemporary Implant Dentistry, as primeiras tentativas de implantação foram feitas na China há 4.000 anos.
No entanto, os primeiros implantes de titânio foram criados pelo sueco Per-Ingvar Brånemark na década de 60. Ele foi um renomado cirurgião ortopédico, e suas pesquisas se iniciaram a partir do interesse nos aspectos da regeneração e cicatrização óssea.
Em seus estudos, Brånemark percebeu que implantes feitos com titânio permitiam que o osso se integrasse ao material de forma mais eficiente e sem grandes efeitos colaterais. A aderência fez com que a taxa de sucesso do procedimento subisse consideravelmente, reduzindo a ocorrência de rejeição e a infecção causada pelos materiais.
Como os implantes estão hoje
A odontologia está em constante evolução. Os profissionais da área estão sempre focados na pesquisa, na descoberta e no aperfeiçoamento de procedimentos para melhor atender os pacientes e fornecer maior conforto e segurança a eles durante o tratamento.
Quando falamos sobre os implantes dentários, o cenário é exatamente esse. A técnica de substituição dos dentes evolui constantemente e os dispositivos utilizados têm se tornado cada vez mais simples de serem implantados, adquirindo a forma necessária para que o processo de aderência aos ossos se complete de maneira muito mais veloz.
Por conta disso, houve redução no tempo necessário para a realização do procedimento, e mudaram também a quantidade e o tipo de anestésico utilizado, além da quantidade (ou mesmo necessidade) de pontos e cortes. O pós-operatório também ficou mais simplificado e em geral mais rápido.
Além disso, os implantes de alta tecnologia atingiram um ponto bastante impressionante. Hoje em dia, alguns profissionais contam com o chamado guia cirúrgico para implante, que permite que em alguns casos o procedimento seja feito sem cortes.
Para isso, é feito um planejamento completamente digital com o uso da tecnologia 3D, da nanotecnologia e de exames de imagem complementares, como as tomografias. Eles fornecem um mapeamento detalhado da estrutura óssea do paciente, que é seguido pela confecção das próteses em impressoras 3D.
Esse tipo de material é muito mais personalizado, o que faz com que as chances de rejeição sejam ainda menores. Além disso, possibilita uma cirurgia menos invasiva e facilita o pós-operatório, com uma redução do inchaço e melhora da cicatrização geral do paciente.
Quais são os tipos de implantes dentários?
Agora que você já conhece a história do procedimento e sabe o quão avançado ele está hoje em dia, que tal conhecer os principais tipos de implante? Vamos lá!
Implante osseointegrado
A osseointegração corresponde à aderência do implante ao osso do paciente. Ela é essencial para a estabilização do produto e para o sucesso do procedimento.
Esse tipo de implante é aquele feito com a inserção no osso, abaixo das gengivas. Ele é dividido em duas etapas. A primeira consistente na fixação do pino, que é feita no maxilar. Após alguns meses, com a osseointegração e a cicatrização completas, é realizada a colocação do dente sobre ele.
Prótese protocolo
A chamada prótese protocolo é ideal para pacientes que precisam repor quantidades maiores de dentes perdidos, inclusive substituindo toda a arcada. Ela remove as limitações trazidas pelas dentaduras ou próteses móveis, devolvendo a segurança e as funções dentárias.
As próteses protocolo podem ser feitas em acrílico ou porcelana, e a escolha deve ser feita em parceria com o dentista responsável. Elas são fixadas sobre implantes e a sua remoção só pode ser feita por um profissional especializado.
Prótese overdenture
Também conhecida como “sobredentadura” ou “dentadura fixa”, a prótese overdenture é uma alternativa para aqueles pacientes que sofreram com a perda de todos os dentes. Sua base é confeccionada em acrílico, e os dentes substitutos podem ser feitos em acrílico ou outros materiais de escolha do profissional e do paciente.
A overdenture fica fixada de forma firme e estável, trazendo segurança para que seus usuários realizem as atividades do dia a dia, como falar, sorrir e comer, com conforto e sem receios. Ela pode ser removida pelo próprio paciente, o que facilita a sua higienização.
Implante com carga imediata
Ao contrário do que acontece com outros implantes, que levam alguns meses para serem completados (até que a osseointegração esteja finalizada), os implantes de carga imediata são feitos em menos tempo, chegando a ser concluídos em poucas semanas.
As principais vantagens desse procedimento incluem o reestabelecimento estético imediato e a necessidade de menos visitas ao consultório para realizar o implante. Cada caso deve, no entanto, ser minuciosamente estudado para avaliar a possibilidade de realização.
Implante com cicatrização rápida
O implante com cicatrização rápida é um dos tipos mais modernos. Ele, como o nome já indica, promove uma recuperação muito mais veloz do paciente. Nesses casos, em vez de cerca de seis meses, o processo se completa em torno de um a três meses.
O que torna isso possível é a composição do pino utilizado no implante. Nos casos de procedimentos de cicatrização rápida, a superfície do dispositivo tem capacidades atrativas de água. Isso faz com que o sangue seja “puxado” para a região, aumentando a oxigenação do tecido e facilitando a cicatrização.
Como um implante dentário é colocado?
Como visto, há diversos tipos de implantes dentários, e cada paciente deverá analisar as opções com o dentista para encontrar a melhor para o seu caso. Essa grande variedade atender às variadas demandas que podem surgir de acordo com o estado de saúde e o estilo de vida das pessoas que buscam substituir a dentição.
Os procedimentos de implantes, de modo geral, são divididos em duas etapas: a cirúrgica e a de colocação da prótese. A primeira é feita no próprio consultório, em que o paciente é colocado sob anestesia local, a mesma utilizada em outros procedimentos, como extrações dentárias ou canais. Ela consiste na inserção do pino na gengiva.
Já a segunda etapa diz respeito à colocação da prótese sobre o pino. Ela é a finalização do processo, em que o dente substituto é finalmente colocado na boca do paciente, sobre o pino previamente inserido, e acontece após a cicatrização e a recuperação estarem completas.
Quer conferir o passo a passo de como são feitos os implantes dentários de forma geral? Basta continuar a leitura!
1º passo: acesso
Quando o paciente já está confortável e anestesiado, o procedimento é iniciado. O primeiro passo é fornecer ao cirurgião o acesso do local em que será feita a implantação. Para isso, é utilizado um bisturi para fazer a incisão, nome dado ao pequeno corte feito.
2º passo: perfuração do osso
Em seguida, utiliza-se pequenas brocas específicas para fazer, no osso, a abertura necessária para a colocação do pino.
3º passo: colocação do pino
O terceiro passo consiste na inserção do pino no osso do paciente. O dispositivo tem, na maioria das vezes, o formato de um pequeno parafuso. Essa estrutura facilita a sua colocação, que é feita de forma bastante rápida, segura e indolor.
4º passo: tampa de proteção
Em seguida, é colocada sobre o pino uma ferramenta conhecida como tampa de proteção. A sua função é auxiliar no processo de cicatrização, protegendo o pino de impactos mecânicos e prevenindo que outros problemas ocorram.
5º passo: sutura
Por fim, o cirurgião fecha a incisão com uma sutura. Ele determinará o melhor material para cada caso específico e fornecerá as informações necessárias sobre os cuidados com os pontos no pós-operatório.
6º passo: espera
Essa etapa não ocorre no consultório do dentista e sim no dia a dia do paciente. É o período de espera, que pode variar de poucos dias a alguns meses, dependendo do tipo de implante escolhido e da saúde bucal da pessoa em questão.
7º passo: reabertura e colocação dos pilares de cicatrização
Após o período de repouso e quando a cicatrização e a osseointegração estão completas, é realizada uma nova incisão para finalizar o implante. Nela, é instalada o pilar de cicatrização, que auxilia tanto na regeneração dos tecidos quanto no posicionamento do novo dente.
8º passo: finalização do implante
O grande momento finalmente chegou! Nesse momento, sua prótese já está confeccionada (moldada de acordo com a sua arcada dentária) e já foi testada. Portanto, é a hora da implantação, procedimento que será feito de acordo com o caso e os critérios do cirurgião dentista.
Vale a pena lembrar que nem todos os implantes são iguais (está lembrado daquele caso em que não é feito nenhum tipo de corte?) e que algumas particularidades podem alterar os passos citados acima. Cada paciente é completamente único e, por isso, são feitos protocolos personalizados para cada caso.
Quais são os pontos levados em consideração para os implantes?
Assim como acontece em todos os procedimentos médicos, uma série de fatores são levados em consideração para liberar ou não um paciente para o implante dentário. Eles incluem tanto aspectos da saúde bucal quanto do organismo de modo geral.
No entanto, um dos quesitos mais importantes para a realização de um implante odontológico são a saúde dos ossos e das gengivas do paciente que está interessado em realizar esse procedimento. Ainda está com dúvidas? Continue a leitura e saiba mais!
A questão óssea
Seja por conta da idade, das particularidades genéticas ou mesmo por decorrência da perda dos dentes, é bastante comum que os dentistas especializados em implantes se deparem com algumas situações envolvendo os ossos de seus pacientes.
Embora o desgaste ósseo na região buco-maxilar possa, às vezes, impedir um paciente de realizar o implante, essa é uma ocorrência relativamente rara, já que há alternativas para a realização de implantes odontológicos com perda óssea. Na verdade, até mesmo pessoas com osteoporose podem fazer o procedimento e ter resultados tão bons quanto aqueles que são completamente saudáveis.
Para garantir o sucesso do implante e do pós-operatório, são feitas minuciosas avaliações para implantes dentários, em que são mensurados todos os aspectos da saúde do paciente. Fique tranquilo que nenhuma decisão é tomada sem uma inspeção completa do seu organismo!
No caso de pessoas com ossos frágeis ou pouco espessos (ou apenas finos, como também são chamados), há algumas alternativas, como a utilização de pinos mais curtos.
Outra opção é a realização de um enxerto ósseo. Nesse caso, pode ser utilizado um pedaço de osso do seu próprio corpo ou, como é mais comum atualmente, um material sintético perfeitamente seguro e que traz resultados rápidos e duradouros. Os pacientes que se submetem a esse procedimento precisarão de um tempo extra para que o osso se fortaleça.
Relação com a gengiva
Assim como a saúde óssea, o estado em que se encontra a gengiva do paciente será crucial para o sucesso do procedimento. Como já vimos, é por meio dela que é feito o acesso para os ossos que posteriormente sustentarão os pinos. Além disso, elas precisam estar saudáveis também para a realização dos tipos sem cortes.
Por isso, é importante efetuar um tratamento prévio para problemas que afetam comumente essa região, como a gengivite e a doença periodontal. Após o seu término, é possível prosseguir com o implante.
Por fim, podemos citar a realização de procedimentos como o preenchimento gengival. Ele é feito em casos de reabilitação após os implantes, tanto para a saúde do paciente quanto para um resultado estético mais bonito e agradável.
O preenchimento é realizado de diversas formas. Uma das mais comuns para pacientes que se submeteram aos implantes é o uso das esponjas de colágeno, material posicionado abaixo da gengiva e que tem um resultado rápido e indolor.
Quem pode fazer implantes?
A odontologia, assim como outras áreas que visam a promoção da saúde, é extremamente dinâmica e está sempre mudando. Por isso, pacientes que hoje têm restrições para os implantes dentários podem deixar de apresentá-las em um futuro próximo com os tratamentos adequados.
Portanto, é impossível precisar quem pode realizar tal procedimento, visto que com o cuidado necessário alguns problemas podem deixar de existir ou serem controlados de forma que o implante possa ser feito com segurança.
Quer saber quais são esses casos que podem adiar ou restringir a realização dos implantes dentários? Confira!
Restrições a pacientes
Como mencionamos, nem sempre a presença de alguma doença ou alteração no organismo definirá se o paciente pode ou não realizar o implante naquele momento. No entanto, situações capazes de adiar a realização do procedimento incluem:
diabetes;
hipertensão arterial (pressão alta);
infarto;
câncer;
doenças cardiovasculares;
anemia;
hemofilia;
AIDS.
Além disso, pessoas que fazem uso de substâncias como o cigarro ou bebidas alcoólicas podem precisar deixar tais hábitos de lado — ao menos durante a fase de cicatrização. Outras situações que devem ser avaliadas com cuidado incluem a presença de gestação ou a idade avançada dos pacientes. No entanto, também é possível fazer implantes odontológicos em idosos e grávidas.
O melhor a fazer é ser bastante sincero com seu dentista e avaliar em conjunto todas as alternativas possíveis para seu caso. Em algumas situações, pode ser necessário fazer um tratamento paralelo com outras especialidades médicas para manter eventuais doenças sob controle e, aí sim, realizar o implante.
Quanto tempo de tratamento?
O tempo necessário para cada tratamento de implante dentário dependerá de inúmeros fatores, desde o tipo de procedimento realizado (alguns duram apenas algumas horas e outros levam meses para ser finalizados) até os problemas de saúde que o paciente possa ter.
Na realidade, o tratamento em si começa a partir do momento da decisão pelo implante. Com ela, se iniciam diversos procedimentos e exames para ver exatamente como anda a sua saúde e decidir a melhor abordagem para o seu caso.
Em seguida, há o tratamento que ocorre após o procedimento, que é tão importante quanto o implante em si. É com esses cuidados que você manterá a qualidade do trabalho feito pelo implantodontista, favorecendo o sucesso do processo.
A melhor maneira de ter uma estimativa do tempo que seu tratamento levará para acabar é falar com o dentista responsável pelo seu caso. Exponha suas dúvidas e ansiedades e, nesse bate papo, você terá as suas perguntas respondidas e ficará muito mais tranquilo sobre todos os procedimentos.
Quais são as recomendações pré e pós implante dentário?
Já ficou bem claro que o sucesso dos implantes depende tanto do profissional responsável por fazê-lo quanto do paciente, não é mesmo? Por isso, vamos falar um pouco sobre as principais recomendações dos dentistas acerca do pré e do pós-operatório desse procedimento.
Antes da cirurgia, são feitos alguns dias de medicação com antibióticos para prevenir possíveis infecções. Esse cuidado também é estendido para o pós-operatório, e não deve ser interrompido sem o aval do dentista responsável, sob risco de fortalecimento das bactérias e ocorrência de um problema maior.
Além disso, é importante que o paciente se dirija ao procedimento bem alimentado (com alimentos leves e nutritivos) e hidratado. Isso vai prevenir quedas súbitas de pressão arterial (ou, até mesmo, a sua elevação).
Já o pós-operatório requer cuidados ainda mais específicos. É recomendado, por exemplo, o uso de compressas frias até o segundo dia após a cirurgia. O repouso é indispensável nos primeiros dias e a alimentação deve ser composta de alimentos líquidos e pastosos, preferencialmente gelados.
A ocorrência de pequenos sangramentos é considerada normal. Alguma dor no local também é esperada e pode ser controlada com os analgésicos prescritos pelo dentista. Em caso de situações extremas, é importante consultar a opinião do profissional que realizou seu implante. Apenas ele será capaz de definir os próximos passos.
Como pode ser feita a higienização dos implantes?
Outro cuidado pós-operatório diz respeito à higienização dos implantes. Esse deverá ser incluído nos cuidados diários com a limpeza bucal, para manutenção correta das próteses.
Os passos exatos só poderão ser determinados pelo seu dentista de confiança e dependerão do tipo de implante realizado. Próteses fixas, por exemplo, demandam cuidados diferentes das removíveis.
No entanto, podemos citar alguns cuidados essenciais e que são aplicados a todos os casos. Eles incluem:
visitas periódicas ao dentista — pelo menos uma vez a cada seis meses;
escovação adequada, sempre após as refeições e antes de dormir;
uso obrigatório do fio dental para higienizar corretamente o implante e os outros dentes;
limpeza da língua e da gengiva;
utilização de escovas específicas para o seu caso;
evitar interferências mecânicas, como roer as unhas ou abrir objetos com os dentes;
evitar o uso de cigarro e a ingestão de bebidas alcoólicas;
moderar o consumo de alimentos com corantes ou cores fortes, como café e refrigerante.
Existem alternativas ao implante?
Pacientes que não querem ou não podem se submeter aos implantes dentários não precisam, de forma alguma, sofrer com o constrangimento e os problemas que acompanham a falta de algum dente.
É preciso conversar abertamente com o dentista sobre as alternativas que existem. Elas incluem o uso de dentaduras, pontes e outros inúmeros procedimentos que podem fornecer a segurança necessária e restaurar a função mastigatória dos pacientes.
E aí, gostou de descobrir mais sobre o implante dentário? Esse tipo de procedimento é responsável por devolver a autoestima e a qualidade de vida a milhares de pacientes todos os anos. Agora é com você, encontre um dentista de confiança e agende uma consulta para avaliar a possibilidade de restabelecer o seu sorriso!